Um incógnito de 19 anos, estudante de Direito e aflito com o "jigsaw" dessa humanidade. Ou melhor, apenas um transeunte numa rua, que esbarrou em você e provavelmente nunca mais foi o mesmo desde então, rs. Moro no Estado do Rio de Janeiro, epicentro de várias das minhas crônicas, micos (ou melhor, "CONGOS") etc.
O "Arcanjo de Prata" é meu alterego. Gostei da sintonia das palavras. O nome não é nenhum Enigma da Esfinge, uma sociedade secreta, mantra, hieróglifo, código UFO, presunção em ser celestial,rs... É só um nome, simples assim. :) Com esse alterego eu exponho o lado altruísta de muita gente, quem sabe possamos aprender juntos.
Como Eu Quase Morri
Há mais de 8 anos uma senhora pegou a muda de uma árvore e plantou sob a escada de sua casa. A senhora não gastou muito tempo para escolher exatamente onde iria plantá-la. Por que gastaria? 1 centímetro para a esquerda ou 1 centímetro para a direita não afetaria nada, pensou. Ela tinha apenas uma ligeira impressão de que aquele ponto era o ideal. Passado um tempo, aquela senhora vendeu sua casa para um casal que tinha dois filhos. A muda, que virou uma pequena árvore, coitada, não durou muito e precisou ser cortada, sobrando um mero toco, quase uma estaca ao avesso, representando uma vida extinta. Certo dia, o filho do casal, de apenas 10 anos, decidiu brincar naquela escada... ele escorregou, caiu de costas e... o toco afiado da árvore deixou de perfurar seu pulmão por uma diferença milimétrica que a senhora não saberia calcular. O mero ato daquela senhora, o improvável destino natural de uma muda e a criança somaram-se numa cadeia de eventos que ensinou àquele menino duas coisas: Nossa vida não é menos frágil que uma planta, e cada ato tem uma força infinitamente mais significativa do que pensamos.
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