Aqui em casa sempre fui cercado por vários quadros. Não precisava de nenhum ritual, bastava algo que eu pudesse usar para riscar - o que fosse - e minha criatividade esguichava na casa inteira. Falei no post passado sobre minhas aventuras no primário, que se estenderam pelo ginásio num nível cômico mais aflorado e de uma perversidade infantil(que depois falo mais). Fui crescendo e vendo que meus desenhos eram por demais incipientes. Havia uma estética que eu não percebera, mas de certa forma, como num estalar perto do ouvido, fui adentrando num outro mundo. Quem aqui nunca ouviu falar de:
René Magritte
Rafal Olbinski
Max Ernst
Joan Miró
Ismael Nery
Hieronymus Bosch
O 1° é um dos meus favoritos, mas no geral todos são absolutamente fantásticos. O surrealismo apresentado, alguns mesclados de dadaísmo com cubismo, ihhhh foi como se dissessem "podemos pintar torto e sermos talentosos" Isso é ou não é um alento para quem pinta como se segurasse o pincel com os tornozelos? (como eu, rs). Alguns deles eu consegui achar o site oficial; outros, selecionei uma espécie de galeria ou informativo da vida do pintor. A lista é bem diversa, temos do Brasileiro Nery, ao soldado alemão Ernst, ao polonês Olbinski e por aí vai...
Cheguei a arriscar com um quadro que envolve texturas(guarde bem, textura é um dos últimos recursos para quem ñ conseguiu conquistar com traços finos, rs, brincando), quando eu entornar bastante água gasosa - já que não bebo - talvez ouse e coloque aqui a foto do quadro, que por sinal está incompleto. A lição que tirei dessa arte é que o maior inimigo do pintor é a preguiça de ter de limpar tooooda a bagunça - que vai das tintas pegajosas, óleos, aos panos - depois de um devaneio artístico.
Obs: depois dedicarei um post exclusivamente a Salvador Dali.
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